Há um lugar que convida à descoberta e desperta os sentidos, pelas cores, pelos cheiros, pelos sabores, pelo trato amável e hospitalidade das suas gentes. Esse lugar é Alfândega da Fé.
Aqui, estamos num dos mais ancestrais concelhos portugueses, tendo a sua área territorial sido demarcada por volta do séc. XI, altura em que o rei leonês, Fernando Magno, lhe outorgou carta de foral. Desde esse período, Ansiães marcou toda a história do Nordeste Transmontano, estabelecendo-se nesta região como uma das mais importantes fortalezas da margem direita do rio Douro.
Freixo é uma vila cheia de História podendo ser usufruída pelo visitante com enorme satisfação, que ao percorrer as suas ruas cheias de portadas e janelas manuelinas, as antigas muralhas e torre ainda medievais, ao visitar a Igreja, ao passear pela Encruzilhada, pela Rua das Flores, pelo Vale, pelo Castanheiro ou pelo Outeiro, desfrutará com certeza de um prazer sem comparação.
Conta a lenda que lá viviam, no tempo dos Mouros, dois cavaleiros que usavam fortes maças de armas nos combates, pelo que todos os conheciam pelos cavaleiros da maça. Tão bravos e fortes eram que a sua fama, já corredora do Mundo, chegou aos ouvidos do rei, que, depois de assistir, extasiado, aos feitos dos cavaleiros, resolveu conceder-lhes grande honra, chamando ao lugar Macedo de Cavaleiros. É terra de gente simples e hospitaleira onde se diz: “Para cá do Marão, mandam os que cá estão!” in À Descoberta de Portugal, Selecções do Reader’s Digest, 1982.
O Concelho de Mogadouro apresenta um povoamento antigo que pode ser recuado aos tempos pré-históricos. A documentar essa ocupação estão os povoados do Barrocal/Alto e do Cunho, os monumentos megalitcos de Pena Mosqueira, Sanhoane, Barreiro, Modorra, a arte riupestre da Fraga da Letra, em Penas Roias, e outros achados dispersos que encontramos na Sala Museu de Arqueologia da Vila.
Na cidade de Mirandela estão dos melhores valores arquitectónicos do concelho, como o Palácio dos Távoras, imponente construção nobre reedificada no século XVII, o Palácio dos Condes de Vinhais, a cerca amuralhada da qual resta apenas a Porta de Sto. António, a ponte velha, que continua a constituir uma incógnita quanto à data de construção e que constituem valores patrimoniais e a cultura de um povo.
Concelho misto de “terra fria” e “terra quente”, é atravessado pelo rio Tinhela e balizado em parte pelo rio Tua. É apreciável a sua produção de azeite e de vinhos. Constituindo uma parte da Região Demarcada do Douro e de Trás-os-Montes, tem na vinicultura a sua economia essencial (embora muito associada ao azeite). O nome da freguesia é objecto de diversas opiniões. Uma dessas opiniões diz que deriva da quantidade de ursos que existia no local. A outra opinião diz que onme original da freguesia e do concelho era Muça e não Murça – um nome muçulmano.
Tabuaço é uma varanda entre serras e rios, onde a natureza se deslumbra e encanta e se parte à descoberta de um território onde se encontram dois pequenos mundos que a natureza, o labor dos homens curtidos pelo sol estival e a história juntaram, e de onde brotam néctares abençoados pelos deuses.
A história, o campo, o sossego, o Douro e o Sabor, a vinha, a serra: sonhe este território duplamente, em experiências, em memórias. Viva-o, dentro e fora das telas. Crie as suas janelas de emoções! Sonhe. Explore. Descubra Torre de Moncorvo é a mais recente campanha promocional promovida pelo Município de Torre de Moncorvo para divulgar o património e o território.
Localizada numa zona onde Celtas e Romanos deixaram as suas marcas, a região de Valpaços, situada em Trás-os-Montes, é uma zona de planalto, cortada por uma intensa rede hidrográfica. O clima é caracterizado por invernos muito rigorosos e verões muito quentes e secos. Foi uma região muito povoada desde a pré-história, como demonstram os muitos vestígios megalíticos.
Vila Flor é um concelho único. Um pedaço de terra, quente e fria, agreste e aveludada. Um recanto batizado pela beleza que desponta do mais puro e natural e se dá a conhecer através da simplicidade das suas gentes. Aqui, tanto se encontram espaços verdes e de culturas bem desenhados, com montanha e floresta, como de repente nos aparecem espaços rochosos e rudes de se perder de vista.
Nas suas raízes Vila Nova de Foz Côa encontra o homem paleolítico que, com modestos artefactos, vincou na dureza do xisto ambições e projectos do seu universo espiritual e material, fazendo deste santuário o maior museu de arte rupestre ao ar livre, hoje Património da Humanidade.
Vimioso é mencionado desde os primórdios da nacionalidade portuguesa. Terá surgido a oeste da actual povoação (abaixo do Fundo da Vila), em local suficientemente húmido para produzir o vime que lhe deu o nome de lugar vimioso. Naquela época, ter-se-á falado no seu termo o galego-português das terras situadas a ocidente do rio Maçãs e o asturo-leonês que originou a língua mirandesa nas terras situadas a norte e a leste do rio Angueira. O senhorio de Vimioso foi dado pelos primeiros reis portugueses à família Antas cujo solar e pedra de armas se podem observar à frente da actual Igreja Matriz.